segunda-feira, 14 de junho de 2021

Media diaria de vitimas da covid-19 no brasil se aproxima a 2 mil .

 Brasil vê média diária de vítimas da covid-19 voltar a se aproximar de 2 mil

Brasil vê média diária de vítimas da covid-19 voltar a se aproximar de 2 mil

Nas últimas 24 horas, o País registrou 1.118 novas vítimas da pandemia

A média diária de mortes causadas por covid-19 no Brasil voltou a se aproximar de 2 mil neste domingo, 13. Dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa mostram que o número ficou em 1.997, o maior em 34 dias e uma alta de 8% em relação há 14 dias.

Essa média leva em consideração registros dos últimos sete dias para eliminar variações presentes nos dados diários. Com ela, é possível entender com maior precisão a tendência da curva de mortes no Brasil, que ao longo do último mês vinha sendo de queda, o que foi interrompido nos últimos dias.

Nas últimas 24 horas, o País registrou 1.118 novas vítimas da pandemia. No total, o número de óbitos chegou a 487.476. Em relação aos casos confirmados, o número deste domingo ficou em 36.998, fazendo o total chegar a 17.413.996. A média de novos casos ficou em 66.842, 10% maior na comparação com duas semanas atrás.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 15.794.548 pessoas recuperadas da doença e 1.130.817 em recuperação.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Noticias:https://www.noticiasaominuto.com.br/ultima-hora/1813370/brasil-ve-media-diaria-de-vitimas-da-covid-19-voltar-a-se-aproximar-de-2-mil

terça-feira, 8 de junho de 2021

Nova espécie de dinossauro e descoberto na Austrália.

 Dinossauro descoberto na Austrália,El doctor Scott Hocknull y Robyn Mackenzie posan con una reconstrucción 3D del húmero del dinosaurioDinossauro descoberto na Austrália é identificado como nova espécie

Um enorme dinossauro, cujos fósseis foram descobertos na Austrália em 2006, foi identificado como uma uma nova espécie, chamado Australotitan cooperensis, sendo um dos maiores animais conhecidos a ter vivido na terra.

Ele pertence ao grupo titanosaur, que viveu há quase 100 milhões de anos. Foram encontradas espécies desse grupo de dinossauros de pescoço longo e herbívoros em todos os continentes.

Estima-se que tenham tido 5 a 6,5 metros de altura e 25 a 30 metros de comprimento.

"Se as comparações do tamanho dos membros são alguma coisa, esse novo titanossauro está entre os cinco maiores do mundo", disse Robyn Mackenzie, do Museu de História Natural de Eromanga no estado de Queensland (nordeste).

Os ossos fossilizados foram descobertos em 2006 na quinta de uma família, a cerca de mil quilômetros a oeste de Brisbane, na Bacia de Eromanga, e o esqueleto recebeu o nome de "Cooper" em homenagem a um rio daquele estado.

A descoberta foi inicialmente mantida em segredo, pois os pesquisadores trabalharam pacientemente na escavação. O esqueleto foi exposto pela primeira vez ao público em 2007.

Scott Hocknull, paleontólogo do Museu de Queensland, explicou que confirmar que Cooper era uma nova espécie foi o resultado de um "processo muito longo e enfadonho".

O trabalho, que envolveu comparações em 3D dos ossos de "Cooper" com os dos seus primos mais próximos, foi publicada na revista científica PeerJ.

Muitos outros ossos de dinossauro foram encontrados na mesma área, disse Hocknull, acrescentando que era necessária mais escavação. "Descobertas como essas são apenas a ponta do iceberg", disse.

O maior dinossauro conhecido até a data é o Patagotitan mayorum, o "Titã Patagónico", descoberto na Argentina em 2017.

Os paleontólogos estimaram que poderia pesar cerca de 70 toneladas, o equivalente a cerca de 10 elefantes africanos, e medir cerca de 37 metros de comprimento e oito metros de altura.

Noticias:https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2021-06/dinossauro-descoberto-na-australia-e-identificado-como-nova-especie


segunda-feira, 7 de junho de 2021

Jair Bolsonaro recusou 50% das vacinas pagas por EUA e Europa .

 Bolsonaro recusou vacina a 50% do valor pago por EUA e União Europeia


Bolsonaro recusou vacina a 50% do valor pago por EUA e União Europeia

Pfizer, ignorada pelo governo brasileiro, ofereceu doses a US$ 10 cada uma; valor chegava a US$ 20 em outros países

governo Jair Bolsonaro recusou vacinas da Pfizer no ano passado à metade do preço pago por Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia.

Consideradas caras em agosto de 2020 pelo então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, até 70 milhões de doses da Pfizer poderiam ter sido entregues a partir de dezembro por US$ 10 cada.

A vacinação antecipada teria evitado mortes e os prejuízos bilionários provocados pelo fechamento da economia.


Com um PIB (Produto Interno Bruto) total de R$ 7,4 trilhões em 2020, os R$ 30 bilhões agora previstos pelo Ministério da Saúde para a vacinação brasileira correspondem a um dia e meio de um hipotético lockdown nacional —desconsiderando domingos e feriados.

O valor equivale a 10% do auxílio emergencial pago em 2020 e é menos do que os R$ 44 bilhões previstos neste ano para compensar o fechamento da economia.

EUA e Reino Unido já imunizaram cerca de 40% da população com duas doses das várias vacinas adquiridas e têm economias funcionando quase livremente. Ambos pagaram cerca de US$ 20 pelas doses da Pfizer, o dobro do valor recusado pelo Brasil durante vários meses em 2020. Na União Europeia, as doses do laboratório norte-americano custaram US$ 18,60.

No Brasil, com o atraso nos contratos, as primeiras doses da Pfizer chegaram só em abril. Oito meses se passaram entre a primeira oferta e a entrega.

O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), contabilizou 53 emails enviados pela Pfizer ao governo a partir de agosto cobrando resposta sobre a oferta dos 70 milhões de doses.

À CPI, Pazuello qualificou a proposta da Pfizer como “agressiva”, apontou entraves em cláusulas do contrato e disse ter considerado muito elevado o preço de US$ 10 por dose —valor acatado meses depois ainda na gestão de Eduardo Pazuello.

Antes das doses da Pfizer, a imunização ocorria com vacinas do Butantan e da AstraZeneca, mas em quantidades baixas. A vacinação brasileira com duas doses limita-se a 11% da população.

Na economia, isso trava principalmente o setor de serviços, responsável por 70% do PIB e dos empregos. Nos serviços atuam sobretudo os mais pobres e menos escolarizados, que dependem do trabalho fora de casa para obter renda.

Sem vacina, a ocupação desses trabalhadores caiu até 20% na pandemia, aumentando a desigualdade e a pobreza extrema a níveis de 15 anos atrás.

O colapso nos serviços levou a série histórica de desemprego do IBGE a um recorde: 14,7%, com 14,8 milhões de desocupados.

O Ministério da Saúde diz ter destinado R$ 30 bilhões para a contratação de mais de 660 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 —considerando no cálculo unidades que ainda não encomendou de fato.

Em dólares, portanto, o país está reservando cerca de US$ 9, em média, por dose.

De um modo geral, na comparação internacional feita pela Folha com base nas informações disponíveis, o Brasil está pagando preços compatíveis com a maior parte dos países (veja gráfico abaixo). A grande vantagem a favor do Brasil se dá justamente com o imunizante da Pfizer —o primeiro a ter sido oferecido (e ignorado) ao governo Bolsonaro.

Para Paulo Lotufo, epidemiologista e professor da Faculdade de Medicina da USP, o Brasil perdeu “uma chance de ouro de emplacar logo com a Pfizer a preços convenientes”.

“A Pfizer percebeu que estaria na frente [na corrida das vacinas], mas precisaria muito do Brasil porque seria um local de aplicação imediata, uma vitrine maior do que Israel acabou sendo, com a vantagem de o SUS ser bom pagador e único no país”, diz Lotufo.

“Qualquer que fosse o preço da vacina oferecida ao Brasil, valeria a pena. Seja pelo impacto em vidas, pelas colossais perdas de uma economia fechada ou o custo de R$ 1.500 ao dia de um paciente internado em uma UTI Covid”, diz Eder Gatti, infectologista especialista em imunização.

Segundo Gatti, nos últimos anos o Ministério da Saúde deixou de realizar estudos para aferir o custo-benefício na compra de vacinas, a exemplo do que fez em 2006 para adquirir imunizantes contra o rotavírus —causador da DDA (doença diarreica aguda) e da gastroenterite aguda. Gatti diz que o Reino Unido, por exemplo, tem quase obsessão com esse tipo de cálculo.

Segundo Martin Weale, economista no King’s College, em Londres, a economia potencial com o fato de o Reino Unido ter acelerado seu programa de compra de doses e a vacinação pode ser estimada em cerca de 300 bilhões de libras (R$ 2,1 trilhões) ao ano, já descontado o gasto com todo o processo de imunização.

O total leva em conta não só a perda potencial de 220 bilhões de libras (R$ 1,6 trilhão) em termos de PIB causada pelo abre e fecha da economia, mas as vidas e gastos adicionais poupados pelos sistemas de saúde e educação.

Para acelerar a vacinação, o Reino Unido pagou US$ 37 por dose da Moderna, embora tenha limitado essa compra a 17 milhões de unidades.

Para Benedic Ippolito, pesquisador especializado em preços de medicamentos no American Enterprise Institute, em Washington, “o custo das vacinas é muito pequeno em relação ao potencial contrafactual [o estrago econômico causado por lockdowns]”. “É como dar de ombros e dizer: ‘OK, esse preço pode estar alto. Mas essa é uma pandemia única e podemos lidar com a questão dos valores depois’.”

Israel informou ter pago há muitos meses US$ 23,50, em média, por imunizantes da Pfizer e da Moderna e já vacinou cerca de 60% da população com duas doses.

terça-feira, 1 de junho de 2021

uso emergencial da coronavac aprovado pela OMS!

 OMS aprova uso emergencial da CoronaVac


OMS aprova uso emergencial da CoronaVac


A vacina é a sexta a receber essa aprovação pela entidade


vacina contra a Covid-19 Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, foi aprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), nesta terça-feira (1). 

 

A decisão da entidade internacional é para uso emergencial da CoronaVac e confere ao imunizante um selo de qualidade.

É a sexta vacina a receber a aprovação da OMS.

Noticias:https://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/1809529/oms-aprova-uso-emergencial-da-coronavac

 

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Parauapebas-PA capital do minério e seu sofrimento na Pandemia !

 

                                                     


Por favor leiam nos links os posts que sempre fazemos para não se dizer que não tem uma empresa de inteligência e estratégia como a nossa aqui em Parauapebas. Leiam e se assustem com a falta de visão desse pessoal que nos comanda: oferecemos apoio gratis ao governo para medidas de contenção de verdade e fomos solenemente ignorados. Lamentamos.  Estamos perdendo pessoas queridas e especiais, estamos ficando sozinhos novamente.

https://publicarevista.blogspot.com/2020/03/a-gestao-doente-e-irresponsavel-numa.html 

https://publicarevista.blogspot.com/2020/05/pergunta-agora-e-onde-sera-o-novo.html

 https://camarapebas.blogspot.com/2020/04/covid-19-e-tragedias.html

 https://camarapebas.blogspot.com/2020/05/parauapebas.html

https://nossosservicos1.blogspot.com/2020/04/covid-19-e-parauapebas.html

Como detesto escrever, falar ou ouvir o som dessas letras. Mas está ai e infelizmente forte e nos derrotando. Costumo falar que a vacinação malfeita e lenta, a desobediência burra e cega das populações e seguidores de mitos falsos, a nossa ignorância, nem chegam perto do poder avassalador de uma pelota de gordura e RNA. Covid 19 é matador e pragmático. Simplesmente se espalha e mata, se transforma.

Sim, pragmático porque aprende como passar por nossas defesas e nos matar. Pragmático e hierárquico porque aprende com nossas hesitações e fraquezas e avança. Mata. Infelizmente mais de 300 mil brasileiros já se foram. Eram pais, irmãos, mães, tias, provedores de sustento, esperança de alguém. Estamos ficando sozinhos e cada vez mais o vírus ceifa próximo a nós. Quem será amanhã?

E como nossas autoridades mais uma vez nos deixaram na mão. Como foram covardes e como sempre, nos negaram retorno do portentoso cheque que os entregamos assinado e em branco para fazerem o que quiserem de nós, pobres mortais sem poder.

Especialmente nos sentimos sozinhos quando concluímos nossos estudos vetoriais da expansão e poder do covid 19. Nossos estudos e análises como empresa de estratégia e inteligência.

Quando olhamos para nossa cidade cujo principal cliente é a China e sendo lá o então epicentro da doença, concluímos que chegaria aqui muito em breve. Chegamos a apostar na diversidade e noutras bobagens.

Mas vivemos numa cidade que sobrevive graças a China, o N5, a produção da VALE quase na sua totalidade embarcada pra China e os interesses chineses que permeiam nossa cidade. E mesmo que não fosse esse cenário, mas as próprias condições de vida dos brasileiros, a miséria, a tremenda e cruel desigualdade social e econômica que permeiam nosso pais desde os tempos coloniais. Tínhamos a convicção da devastação que esse vírus causaria.

O silencio e acomodação das ditas “autoridades”, como narcisos em torno da imagem do dinheiro e seu silêncio acomodado enquanto a doença espalhava pelo mundo. Alertamos.

Veja o vídeo pioneiro do Claudio Almeida, no nosso escritório e convencido por nossas analises e proposições.

Conversei com outros políticos e o ceticismo deles não os permitiram se engajar e combater no nascedouro quando ainda era possível.

Por fim procuramos, eu e o Zé Elias a vereadora Joelma, economista, mais preparada tecnicamente para entender analise vetorial, funções pandêmicas e modelos matemáticos para expansão ou contenção de doenças. Ela de pronto analisou nosso texto e na sessão do dia 16 março de 2020 alertou para todos que ali estavam que teríamos 300 mortos e o esgotamento dos hospitais. Alertou para a situação que se avizinhava e para o despreparo total da cidade.

Naquele momento tínhamos elaborado um plano de contenção da doença em função de deslocamentos das pessoas nos níveis e localidades onde o vírus circulava e o isolamento vertical dessas pessoas. Foi oferecido a um governo que nem descortinava a tragédia por vir.

A então vereadora fez o teste e mandou seu pessoal ao hospital. Ali um funcionário alertou que procurasse a rede particular, que não tinha anda ainda sobre a doença mortal e em expansão pelo mundo, já mantando no Brasil.

DESTE ALERTA DA vereadora, passaram-se três dias para o governo municipal começar o trabalho mal feito e irresponsável que permeou tudo até agora. Em menos de 15 dias morreu o primeiro paciente da doença em nossa cidade.

Estamos aproximando da fatídica previsão da consultoria na qual trabalho: os trezentos que serão sacrificados.

Refazendo nosso modelo inicial prevemos a terceira e quarta onda, com mais 1000 mortes e o esgotamento funerário local e de capacidade de enterro.

Tudo feito pela metade e sem entendimento do que é uma pandemia para uma cidade internacional e com o trânsito que Parauapebas possui.

Tempos duros. Queremos e podemos ajudar e estamos à disposição.  Ontem foram mais de 3,6 mortes em todo o país. Em um ano mais de 10 milhões infectados e mais de 300 mil óbito.

Noticias:https://publicarevista.blogspot.com/2021/03/pandemia-e-parauapebas-sob-seu.html

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Policia federal investiga crimes , com participação dos servidores do INSS!

 Operação da PF investiga crimes em grupo com participação de servidor do INSS

Operação da PF investiga crimes em grupo com participação de servidor do INSS

De acordo com a corporação, são investigados supostos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informação, estelionato previdenciário, corrupção e associação criminosa

Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 26, a Operação Captionem para desarticular suposto grupo criminoso formado por um servidor público do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), advogados e intermediários. De acordo com a corporação, são investigados supostos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informação, estelionato previdenciário, corrupção e associação criminosa.

Cerca de 30 agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária e fazem oito buscas em agências do INSS, escritórios e residências de investigados nas cidades de Itapevi, Carapicuíba, Cotia, em São Paulo. As ordens foram expedidas pela 1ª Vara Federal de Osasco (SP).

O nome da operação, Captionem, significa armadilha, "pois as pessoas que eram atendidas pelo servidor caiam numa espécie cilada", diz a Polícia Federal.

Segundo a PF, a atuação do grupo envolvia pessoas sem acesso a computadores, smartphones, scanners e internet, as quais tinham que se dirigir ao INSS para serem atendidas e terem seus documentos digitalizados.

O agente público investigado atendia essas pessoas, mas deixava de anexar os documentos escaneados no processo concessório digital, de modo a provocar o seu indeferimento. As pessoas, lesadas e desesperadas com o indeferimento, voltavam ao INSS e procuravam pelo funcionário - o qual apontava um escritório de advocacia, do qual era sócio, como solução.

A concessão do benefício, que deveria ser gratuita e mais célere, ocorria muito tempo depois, mediante uma decisão judicial, com incidência de honorários advocatícios arcados pelos segurados.


Noticias: https://www.noticiasaominuto.com.br/economia/1807684/operacao-da-pf-investiga-crimes-em-grupo-com-participacao-de-servidor-do-inss

terça-feira, 25 de maio de 2021

motos não pagarão pedágio , mais os carros terão aumento no pedagio.

 Para isentar motos de pedágio, governo vai elevar preço para demais motoristas

Para isentar motos de pedágio, governo vai elevar preço para demais motoristas

A mudança será viabilizada por meio do aumento de tarifas cobradas de motoristas de carros e também de caminhões

pós anunciar um pacote de benefícios para os caminhoneiros, o presidente Jair Bolsonaro colocou em prática seu plano para isentar motociclistas do pagamento de pedágio. A mudança, que será viabilizada por meio do aumento de tarifas cobradas de motoristas de carros e também de caminhões, avança no momento em que o presidente promove eventos com motoqueiros, em tentativa de angariar apoio popular. O alvo da mudança são as futuras concessões de estradas, sem efeito para aquelas que já foram concedidas.

Mal recebida pelo corpo técnico do governo, a mudança já poderá valer para a nova concessão da Dutra, rodovia que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, para a BR-381/262, entre Minas Gerais e Espírito Santo, e a BR-116/493, do Rio a Minas Gerais, além do projeto de concessões de rodovias no Paraná.

A iniciativa foi confirmada em nota pelo Ministério da Infraestrutura e a previsão é gerar impacto de até 1% nas demais tarifas. "O Ministério da Infraestrutura informa que já estuda a retirada da cobrança de pedágio aos motociclistas para as novas concessões de rodovias federais e trabalha para viabilizar essa mudança nos projetos que estão em andamento. A gratuidade não deve gerar grande impacto nas tarifas, segundos os estudos", informou a pasta.

No caso da Dutra, os estudos apontaram que a gratuidade vai provocar impacto médio de 0,5% nas tarifas pagas pelos demais usuários. No Paraná, o benefício deve onerar o pedágio de carros e caminhões entre 0,31% e 0,60%.

A iniciativa vai obrigar o ministério a alterar projetos que já foram até enviados para aval do TCU - último passo antes da publicação do edital de concessão. É o caso da BR-381/262 e da Dutra. A rodovia que liga São Paulo ao Rio, hoje administrada pela CCR, é a estrela do programa de concessões de rodovias. A relicitação envolve 625,8 quilômetros, com investimento previsto de mais de R$ 14,5 bilhões.

O tratamento desigual entre os usuários já foi classificado como "retrocesso" pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). A posição foi dada quando Bolsonaro, ainda em julho do ano passado, lançou a ideia. À época, no entanto, o anúncio foi tratado internamente como promessa vazia.

Ontem, em nova nota, a ABCR afirmou que qualquer tipo de gratuidade "compromete" o equilíbrio das concessões, baseado no conceito de que, "quando todos pagam, todos pagam menos". A entidade estima que, em média, o impacto dessa isenção a motociclistas seja da ordem de 5% na receita de um projeto de concessão de rodovia.

Diante da insistência de Bolsonaro, a ala técnica procura amenizar a situação argumentando que o impacto médio para os demais usuários seria pequeno.

Os caminhoneiros já se posicionaram contra a medida. Para Aldacir Cadore, do Comando Nacional dos Transportes (CNT), mais um aumento poderá significar o colapso do transporte. "Está ficando inviável rodar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Noticias:https://www.noticiasaominuto.com.br/economia/1807381/para-isentar-motos-de-pedagio-governo-vai-elevar-preco-para-demais-motoristas