Grupo
chinês HNA assume como principal acionista do Aeroporto do Galeão, no Rio de
Janeiro
gabrielle Transportes 25 de setembro de 2017aeroporto internacional, Galeão, Hainan HNA Infraestructure, HNA, Infraero, Odebrecht, rio de janeiro, Riogaleão, tom Jobim 0 Comentário
A empresa chinesa Hainan HNA
Infraestructure (HNA) assumiu na última terça-feira (19) como acionista
principal do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Tom Jobim (Galeão). Com
aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a chinesa substitui a
Odebrecht no consórcio, com 51% das ações privadas e Infraero segue com 49%.
Em julho, antes da venda
anunciada pela Odebrecht TransPort, o grupo detinha 31% das ações, enquanto a
HNA controlava 20%. De acordo com a Odebrecht, a venda faz parte do plano
estratégico de reestruturação, onde os recursos serão destinados ao
fortalecimento do capital da empresa.
A concessionária Riogaleão
solicitou à Anac em agosto a alteração do pagamento da outorga no contrato de
concessão do aeroporto, que irá antecipar o pagamento de R$ 1,9 bilhão em duas
parcelas de R$ 1,167 bilhão e de R$ 778 milhões, com previsão de pagamento para
dezembro de 2017 e junho de 2018, respectivamente. A carência do consórcio
passa a ser de quatro anos no pagamento da parcela fixa anual e sofrerá um
aumento gradativo nos próximos anos.
Com a aprovação, a HNA será
responsável também por realizar o pagamento da parcela pendente da outorga fixa
de 2017, no valor de R$ 971 milhões, além dos juros e multa moratória.
Guarulhos
A diretoria da Anac também
aprovou na última terça-feira (19) o pedido de alteração dos pagamentos de
outorga fixa anual do contrato de concessão do Aeroporto Internacional de
Guarulhos, em São Paulo. A concessionária GRU Airport, assim como a Riogaleão,
irá adiantar o pagamento de R$ 319,6 milhões e quitar a parcela pendente da
outorga de 2017 de mais de R$ 883 milhões, já com juros moratórios.
CNI
simplificação do uso do FGTS em investimentos na área de saneamento
gabrielle Saneamento 20 de setembro de 2017CNI, Confederação Nacional da Indústria, estudo técnico, FGTS, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, investimento, plansab, saneamento 0 Comentário
A Confederação Nacional da
Indústria (CNI) acaba de divulgar o estudo inédito “Investimentos em Saneamento
com Recursos do FGTS – Uma Agenda de Simplificação e Otimização”, que defende a
simplificação do acesso aos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) para investimentos em saneamento no País.
Com 64 páginas, a pesquisa mostra
as regras vigentes para a contratação dos recursos do FGTS por meio das
empresas públicas e privadas, bem como todas as limitações que essas diretrizes
proporcionam à expansão das redes de esgoto, atual setor com o maior déficit da
infraestrutura brasileira.
“Entre as sugestões da CNI estão
a criação de um calendário fixo para abertura dos editais, o que daria
previsibilidade ao processo, e de um sistema único de apresentação dos
documentos voltados para o acesso a recursos do FGTS”, diz a entidade. “Tais
alterações já seriam um passo importante no sentido de possibilitar que haja um
maior planejamento para a apresentação de projetos atualizados e com qualidade
além de evitar a desnecessária apresentação duplicada de documentos”, completa.
O estudo aborda também o Plano
Nacional de Saneamento Básico (Plansab), especificando que a meta de
universalização para 2033 não será atingida com o baixo investimento no País,
ampliando-a para 2053. De acordo com o estudo, a média de investimento no setor
entre 2009 e 2014 é de R$ 9,3 bilhões, bem inferior ao orçamento estabelecido
de R$ 26,8 bilhões somente para 2014. Para atingir a meta de 2033 será
necessário o investimento anual de R$ 15,2 bilhões.
Outra limitação apresentada é o
prazo para apresentação do projeto e início das obras. “O prazo de 27 meses é
um grande empecilho para o andamento adequado dos projetos e contribui para que
ocorram paralisações de obras em projetos de construção”, defende o estudo.
Atualmente há três modalidades de
investimentos no setor sendo recursos onerosos; recursos não onerosos,
derivados do orçamento geral da União; e recursos próprios dos prestadores de
serviços. O último relatório de gestão do FI-FGTS de julho de 2016 que consta
no estudo detalha que foram investidos R$ 10,7 bilhões no setor de energia, R$
3,2 bilhões em rodovias, R$ 2,4 bilhões em portos e R$ 1,9 bilhão em ferrovias,
enquanto o saneamento obteve apenas R$ 1,8 bilhão de investimento, conforme o
cálculo dos projetos em carteira.
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